Setembro chega com flores, tarifaço e expectativas com juros

André Matos, CEO da MA7 Negócios, analisa os reflexos para a economia brasileira

O Brasil inicia setembro com a taxa Selic mantida em 15% ao ano, visando conter uma inflação estimada em 5,2% para 2025. O Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer em torno de 2,2%, refletindo um ritmo moderado após a desaceleração global e o impacto do tarifaço americano, que pressiona as exportações brasileiras e pode encarecer alguns insumos. A valorização do real frente ao dólar alivia parte das pressões inflacionárias, mas o cenário ainda favorece investimentos conservadores e seletividade na renda variável.

Para André Matos, CEO da MA7 Negócios, o cenário atual reflete uma transição para um crescimento mais moderado. Ele observa que, apesar da expansão em alguns setores, a economia enfrenta desafios devido à política monetária restritiva e à redução nos investimentos. Matos destaca que, embora o crescimento tenha superado as previsões, a falta de impulso adicional sugere que a economia pode enfrentar dificuldades para manter um ritmo de crescimento robusto no futuro próximo.